quarta-feira, 31 de agosto de 2011

As regras

Antes: você era menos, porque elas não estavam.
Durante: você é igual, elas também.
Depois: você será mais, só porque elas querem.

E o pior é que elas podem. Nada, nesta vida-de-meu-Deus, é mais poderoso do que Querer de Amiga. Talvez só Querer de Mãe, verdade. Mas eu não tenho mais mãe presente. Só filhas. Duas. Meninas e lindas. E por mais que possa ser um tipo de eu-mesma, o tempo todo, para com as minhas filhas (sem pudor, sem dor, sem remorso) ainda preciso ser mais adulta do que elas. Isso é regra.

Mas com minhas meninas aqui, dos Pratos, não. É diferente. Com elas, estou certa de que posso ser criança sempre que se fizer necessário. E, às vezes, preciso tanto... criança alegre, criança na gangorra, criança nos brigadeiros, criança no pé descalço, criança dodói e até criança birrenta. Veja a sorte que tenho. Eu posso!

Claro que incide a regra três. Quando menos - como se sabe - vale mais. E vice-versa. Claro. Aquela que vacila é um exemplo disso. Merece uns cascudos. Especialista na arte de vacilar, tenho tentado mostrar a todas nós (sim, me incluo) que, no-fim-no-fim, errar para mais (errar bonito) ainda é melhor do que errar para menos (errar feio). E errar por "amor demais", como já ensina Laramaria aqui, será sempre melhor do que ver uma amiga se enredar num amor turvo, num emprego tosco ou numa vida triste, sem fazer nada para ajudar. É ou não é ou não é?

Também incide a regra mensal. Quando previamente nos abastecemos de coisas gordas, BEM GORDAS - feitas de trigo e açúcar - a fim de hibernar satisfeitonas durante os dias (aqueles). É caso de sentar à melhor mesa da melhor cafeteria da cidade mais Maravilhosa e de mandar descer uma Donaflá no capricho (lá da Serra). E caso também de destrinchar sem dó essa humanidade "medianazinha", como ela faz tão bem aqui, e de vê-la (a tal da humanidade) resumida aos bons. Às boas, eu diria, até. Porque no fim de um desses encontros de duas, em que três estiveram presentes, não sobra muito. Talvez só elas mesmas. Ou bem uma Aline Natuleza, quiçá.

Et voilà!

Não há dúvida de que as regras são claras (com exceção desta última). Ainda bem. E cheias de #puroamor #deraiz. Sempre. Nhom.

Regra 3 - com Toquinho e Vinícius, pra quem tiver vontade.

3 comentários:

  1. anita,
    você escreve muito, muito bem.
    abraço.

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  2. com todo o respeito à anita (que de fato, escreve muitíssimo bem) nesse blog só tem tigras e, como tais, ciumentas. assim ficamos zelosas, zegeraldo!

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  3. Ôôô, Zé, muito-muito obrigada #puroamor #deraiz teu comentário! Mas Lamarí tá certa, sim. Aqui somos três tigras. O que for bom, a gente quer pras três, sempre, porque a fome e as adversidades também são compartilhadas. Somos mais que um clubinho, somos uma ninhada. Mexeu com uma, mexeu com todas (ou temque). Bem-vindo sejas permeando a tríade. Sempre! Abraço!

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